terça-feira, maio 16, 2006

Uma espécie de vazio...

Eu sei que me comprometi em dizer qualquer coisa antes de segunda feira...
Também sei que não gostas nada de pedidos de desculpa, seja de quem for. [se soubesses como gosto disso em ti... és mesmo especial!] Ora isso deixa-nos à beira de um daqueles impasses que não servem para nada.
Vou contar-te, minha fada com o céu nos olhos[presta atenção, azuloidezinha! Isto também é para ti!].
Falando de coração aberto, estou a descobrir coisas estranhas e não tenho a certeza que gosto delas, ou que quero sequer pensar nelas. Escrever é um bom exemplo. Talvez o maior (melhor?).
A escrita foi uma armadura excelente numa batalha sangrenta e dura de travar. Vocês sabem. Uma das melhores frases que retive (não as palavras, mas o que diz) insinuava que os poetas, narradores, grandes escritores, não importa, escrevem porque a alma lhes dói. Tão simples como isso. Escreve quem sofre.
E de facto é verdade.
Que melhor altura para uma indigestão de palavras desagradáveis ataques de fúria gritos corrosivos lágrimas dores merda, do que aquela em que nos arrancam o coração à força. Certo?
O problema agora é que a infelicidade que foi minha musa deixou de existir. Quero dizer... existe.... mas muito longe... quero dizer... talvez já ali, mas a uma distância segura. Juro.
No fundo, tenho medo de acordar fantasmas. Pronto, está dito.
Só que depois ponho a mão na consciência e penso "que estupidez, mulher. Grow up."
Há tanto material! É horrível saber isso e sentir o caos na cabeça! BZZZZBZZZZZZZBZZZZZ!!!!!


As palavras ainda são um assunto sensível, e acho que está à vista que ainda nos estamos a medir.

Quem diria que chegaria a este ponto.

Boa noite Cinderelas. O príncipe está a caminho.