Eu sei que me comprometi em dizer qualquer coisa antes de segunda feira...
Também sei que não gostas nada de pedidos de desculpa, seja de quem for. [se soubesses como gosto disso em ti... és mesmo especial!] Ora isso deixa-nos à beira de um daqueles impasses que não servem para nada.
Vou contar-te, minha fada com o céu nos olhos[presta atenção, azuloidezinha! Isto também é para ti!].
Falando de coração aberto, estou a descobrir coisas estranhas e não tenho a certeza que gosto delas, ou que quero sequer pensar nelas. Escrever é um bom exemplo. Talvez o maior (melhor?).
A escrita foi uma armadura excelente numa batalha sangrenta e dura de travar. Vocês sabem. Uma das melhores frases que retive (não as palavras, mas o que diz) insinuava que os poetas, narradores, grandes escritores, não importa, escrevem porque a alma lhes dói. Tão simples como isso. Escreve quem sofre.
E de facto é verdade.
Que melhor altura para uma indigestão de palavras desagradáveis ataques de fúria gritos corrosivos lágrimas dores merda, do que aquela em que nos arrancam o coração à força. Certo?
O problema agora é que a infelicidade que foi minha musa deixou de existir. Quero dizer... existe.... mas muito longe... quero dizer... talvez já ali, mas a uma distância segura. Juro.
No fundo, tenho medo de acordar fantasmas. Pronto, está dito.
Só que depois ponho a mão na consciência e penso "que estupidez, mulher. Grow up."
Há tanto material! É horrível saber isso e sentir o caos na cabeça! BZZZZBZZZZZZZBZZZZZ!!!!!
As palavras ainda são um assunto sensível, e acho que está à vista que ainda nos estamos a medir.
Quem diria que chegaria a este ponto.
Boa noite Cinderelas. O príncipe está a caminho.
terça-feira, maio 16, 2006
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