sábado, fevereiro 10, 2007

SMILE!


Hoje comecei o meu dia a ler o teu blog e as tuas novidades. Posso dizer que fiquei MUITO contente com este magnífico começo da tua nova vida!
Sempre fui uma "sucker for nostalgia" e as mudanças radicais são uma boa base. O que é estranho (??) porque até agora essas mudanças foram sempre para melhor. Será o meu coração tuga a mastigar Fado desnecessariamente? Talvez seja isso.
No entanto hoje sou só sorrisos!! :o)))))
Felizmente, o meu sorriso não é como o da imagem... É MUITO melhor e muito MAIOR!!! Mas não resisti ao sorriso porcino! OINC! ;o)

domingo, fevereiro 04, 2007

Dia D


Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, e é verdade. Esta imagem é especial, tu sabes.
A guerra acabou.
A minha guerra interior chegou ao fim.
A tua também, meu amor.
Os primeiros sinais de intervenção começaram cedo, mas ninguém podia prever... "cuidado com a net" disse eu " ele está lá do outro lado do mundo, não te preocupes" disseste tu.
E eu não me preocupei.
Ele então avançou com a artilharia pesada: carregou a imaginação e disparou "O Principezinho" que acertou em cheio no alvo e deixou mossa. A seguir arranca com a infantaria e fura as linhas através do pombo. Que estratégia brilhante! Sentindo que aquela batalha estava no papo, o Principe revelou-se e tomou-te.
Foi aqui que eu me comecei a preocupar.
Foi aqui que a guerra começou para mim também.
Houve um período de tréguas e acalmia que encheram o coração. O teu. O dele. O meu também, acredita (afinal, ver o amor crescer é sempre maravilhoso!).
A batalha seguinte começou entretanto a tomar forma. O amor tinha de avançar, não podia ficar parado num lugar intermédio. Essa foi talvez a batalha mais difícil de enfrentar. Eu juntei-me à Resistência e tentei ajudar. Tu cedeste e rendeste-te ao Principe que já te tinha conquistado, mas a batalha continuou e acabou por pender para o lado oposto. Recusaste a rendição e eu apoiei-te. Assinou-se o acordo diplomático com o Principe. As feridas deveriam sarar e pronto, mas não.
A dor dessa batalha estava à vista de quem quisesse ver. Eu devia ter sido melhor aliada e falhei. Os meses passaram e o Principe, por amor, não desistiu. E tu, por amor, choravas. E eu, por amor, não soube (quis?) dar-te a mão. Felizmente, o nosso batalhão tem um comandante que soube onde e quando intervir. Eu, confusa, fui egoísta. Fui infantil. Estive mal, admito.
O nosso comandante sugere um ataque surpresa que por certo iria resultar numa vitória apoteótica. Eu hesitei "mais vale jogar pelo seguro... certo?" Errado. Tão errado.
(Sabes, os teus olhos brilharam quando ela disse "se não fores vais ficar sempre com a dúvida suspensa..." Eu vi e não disse nada)
Nos meses que se seguiram a batalha foi feroz. Tu empunhaste o teu amor e lutaste com garra. Eu devia ter lutado ao teu lado, as três mosqueteiras, mas acabei por refugiar-me num comportamento birrento de que não me orgulho. Tu merecias mais, meu anjo, agora vejo isso.
Nunca esteve em causa aquilo que somos uma para a outra e eu sabia. Nunca houve o risco de te perder e eu sabia. Mas havia o risco de perderes o teu Principe... e eu... sabia disso também...
Vi o teu dilema e disse-te "vai" da maneira menos necessária para a ocasião. Fui má amiga no momento do conflito em que mais precisaste de mim.
É por isso que, apesar de o detestares, tenho que dizer:

Desculpa moradinhas. Desculpa não ter posto a tua felicidade à frente da minha. Desculpa não ter visto que a tua felicidade é também a minha. Desculpa-me.
Ontem finalmente saí do buraco onde me enfiei e disse-te que o que me vai na alma. Finalmente a batalha foi ganha. E, com ela, a guerra.
Hoje é o "dia D" para ti e para o teu Principe. Finalmente o amor venceu!
O teu beijo eterno espera-te. A tua vida amplia-se. Atira-te a esse amor sem reservas e sem dúvidas. Lutaste com ele, contra ele e por ele. Está na hora de ires para junto do teu Principe e, olhos nos olhos, reclamarem o amor que tanto merecem.
A nossa amizade estende-se até onde for preciso.
Tua, SEMPRE,
Claudia