sexta-feira, junho 08, 2007

Happy Birthday to me!

Há 30 anos, a minha mãe já me tinha nos braços.
Nasci pelas 16h, quando as enfermeiras pensavam que ainda não estava na hora, mas eu estava pronta para o mundo.


Trinta anos depois, uma nova década aguarda-me.

Parabéns também à minha linda mamã. Se não fosse ela, o meu mundo seria a preto e branco.

Bolas, estou velha.
Paciência.

domingo, maio 13, 2007

Fim de semana entregue a "moi même"



"O amor é uma companhia





O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.

Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.

Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio."

Alberto Caeiro

Se eu fosse o Alberto Caeiro e o meu F. fosse ela, este poema descreveria o meu estado de espírito neste último fim de semana; mas eu sou eu e o meu F. é só meu e é um ele. O meu F. foi para o campo, celebrar o aniversário do meu cunhado. Eu fiquei em Lisboa por questões de trabalho. E senti a falta dele, principalmente na hora de ir dormir. As noites foram o pior, de facto. Dormir sem o corpo dele ao meu lado é como não pôr azeite na salada: insonso, sem sabor, monótono, blaaagh...

Tive saudades tuas, meu amor.
Bem vindo a casa.
Amo-te.

sexta-feira, maio 04, 2007

Sobre a bola



Isto não tem sido fácil cá em casa. Entre o Benfica e o Chelsea (clube do meu mais que tudo) têm sido só desgostos.
O meu Benfica não passa da cepa torta, e continua a desperdiçar todas as oportunidades que tem para avançar na tabela. Sinceramente, às vezes dou comigo a desejar que seja o Sporting a ganhar o campeonato (brrrr...). Isto porque o Glorioso pelos vistos, já era (não percebo que tipo de motivação é que o palerma do Fernando dá aos nossos rapazes, nem percebo onde é que os nossos rapazes têm a cabeça - ou deverei dizer, as pernas?...). Prefiro, claro, que o título fique na capital (o Pinto da Costa não merece o campeonato, nem os dragões, nem os árbritos, nem os tripeiros, nem sequer as putas que por lá andam a fazer umas "perninhas"...).
O Chelsea comprometeu seriamente a renovação do título com aquele empate idiota frente ao Bolton, enquanto o Ferguson esfregava as mãos de contente. Com a eliminação da Champions (e acreditem que sofri mais nesse jogo do que no do Domingo na Luz. Penalties?!... Bah.), a alegria futebolística cá por casa ficou por um fio.
Resta-nos o consolo de saber que o Manchester United levou (e bem!!!) nas trombas e também está fora da Champions League (e que bem que me soube...), que a Taça de Inglaterra ainda está ao alcance dos Blues (força Mourinho!), que os campeonatos português e inglês estão dependentes de uma mudança de atitude milagrosa e do azar dos respectivos dominantes e pensar que, afinal, até pode ser um tuga a ganhar o prémio de melhor do mundo (vá lá Cristiano, neste ponto estamos contigo).

Senão, há sempre a próxima época. Pfffff.

domingo, abril 29, 2007

BENFIIIIIICAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!



Hoje é dia de derby alfacinha! Na Catedral da Luz vamos fazer o Leão ronronar! (espero eu...)
Uma vez que ontem o Dragão se engasgou, ou seja, perdeu, a coisa até pode acabar bem.
FORÇA BENFICA!!!

sábado, abril 28, 2007

A vida difícil do meu gato...



Pelo menos 18h por dia disto. Ele há vidas muito complicadas, de facto.
Da mesa para o sofá, do sofá para a cama e, claro, sempre que tem oportunidade as minhas pernas são o melhor colchão...
Está decidido, na próxima encarnação, quero ser como o meu Yoda.

quarta-feira, abril 04, 2007

Tristeza?



Sinto-me pesada. Esmagada.
Enraivecida por estar assim, pesada.
Nem sequer consigo perceber exactamente porquê. Sei que tenho sido atormentada por noites a fio de sonhos terríveis, estranhos, preocupantes, insignificantes, sei lá. Esses sonhos que não me deixam descansar como antes.

Penso na vida. Na minha vida. Uma boa vida. E fico furiosa com este peso que não tenho o direito de ter.
Mas sinto-me tão carregada de nostalgia. Tão pesada...

Pesam-me os outros e as suas coisas. Pesam-me os meus e as nossas coisas. Pesa-me a consciência por causa destes fardos desnecessários.
Tantos há com tempestades constantes, mas eu tenho Sol. Tantos há com o coração amarrotado, mas o meu está cheio. Tantos com tantos motivos para chorar, mas eu com sorrisos sinceros. Tantos com frio, com fome, com medo, ódio, raiva, frustração, gritos, dores, guerras, mas eu tenho paz. Tenho amor. Mas hoje o mundo invadiu-me.

Um canto fora deste mundo, onde as ondas quebram espalhando a espuma e aquele murmurar tão reconfortante. Uma praia onde as gaivotas se ouvem ao longe e se vêem ao perto. Um silêncio penetrante que amplia a música do que é natural, do que é descomplicado. Um pôr do Sol perfeito, cheio de cores e de calores.
Um abraço de Deus.
Quem me dera.

sábado, março 31, 2007

Extreme Makeover




Decidi mudar o look do meu blog e... ai de mim.
Passei a tarde toda nisto.
Ainda por cima não sei se estou satisfeita.

Mmmm... ... Vamos ver.

terça-feira, março 20, 2007

Dia do Pai



Ontem foi o Dia do Pai e não foi fácil. Um dia que devia ser feliz, revela-se sempre um dos dias mais difíceis do ano.

sábado, março 17, 2007

VIVA!!


Primavera, Botticelli

Com temperaturas a rondar os 20 e picos, o Sol a espreitar como só neste país, a malta a render-se aos encantos do bom tempo e o pôr do Sol visto das esplanadas em boa companhia; é caso para dizer: VIVA A PRIMAVERA!!

E o amor, claro. O adereço favorito desta florida estação.
Que maravilha!


P.S.: Juro que não quero fazer inveja a ninguém, mas é nestas alturas que eu adoro o nosso Portugalito.

segunda-feira, março 12, 2007

Desconforto




De há 3 ou 4 dias para cá tenho uma tosse seca que, acima de tudo, é muito desconfortável (Não, mamã, não tenho fumado demais. Antes pelo contrário.). Ando cheia de dores de cabeça (porque estou sempre a tossir) e tenho dificuldade em dormir (porque estou sempre a tossir).
Eu, que detesto médicos e medicamentos, hoje cedi aos caprichos da sociedade moderna e fui ao médico. Fui à hora de almoço marcar consulta pensando que seria a perder de vista, mas para meu grande espanto marcaram-ma para as 17h!
E lá fui. O doutor perguntou, auscultou, espreitou, pensou e diagnosticou uma inflamação dos brônquios e da laringe (whatever that means!).
E pronto. Medicamentos (já disse que odeio medicamentos?), mais uns conselhos e um "volte daqui a três dias se não melhorar. Eu atendo-a mesmo sem consulta).

E ainda dizem mal do nosso serviço de saúde... Tss tss.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Amor é...


...celebrar o Dia dos Namorados sempre que quisermos.
Se o Natal é quando o Homem quiser, porque não o dia de S. Valentim?
O amor é lindo.
O meu amor é lindo.
O meu dia dos Namorados acontece sempre que acordo com ele ao meu lado.
Amo-te F. Mais do que as palavras podem expressar.

sábado, fevereiro 10, 2007

SMILE!


Hoje comecei o meu dia a ler o teu blog e as tuas novidades. Posso dizer que fiquei MUITO contente com este magnífico começo da tua nova vida!
Sempre fui uma "sucker for nostalgia" e as mudanças radicais são uma boa base. O que é estranho (??) porque até agora essas mudanças foram sempre para melhor. Será o meu coração tuga a mastigar Fado desnecessariamente? Talvez seja isso.
No entanto hoje sou só sorrisos!! :o)))))
Felizmente, o meu sorriso não é como o da imagem... É MUITO melhor e muito MAIOR!!! Mas não resisti ao sorriso porcino! OINC! ;o)

domingo, fevereiro 04, 2007

Dia D


Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, e é verdade. Esta imagem é especial, tu sabes.
A guerra acabou.
A minha guerra interior chegou ao fim.
A tua também, meu amor.
Os primeiros sinais de intervenção começaram cedo, mas ninguém podia prever... "cuidado com a net" disse eu " ele está lá do outro lado do mundo, não te preocupes" disseste tu.
E eu não me preocupei.
Ele então avançou com a artilharia pesada: carregou a imaginação e disparou "O Principezinho" que acertou em cheio no alvo e deixou mossa. A seguir arranca com a infantaria e fura as linhas através do pombo. Que estratégia brilhante! Sentindo que aquela batalha estava no papo, o Principe revelou-se e tomou-te.
Foi aqui que eu me comecei a preocupar.
Foi aqui que a guerra começou para mim também.
Houve um período de tréguas e acalmia que encheram o coração. O teu. O dele. O meu também, acredita (afinal, ver o amor crescer é sempre maravilhoso!).
A batalha seguinte começou entretanto a tomar forma. O amor tinha de avançar, não podia ficar parado num lugar intermédio. Essa foi talvez a batalha mais difícil de enfrentar. Eu juntei-me à Resistência e tentei ajudar. Tu cedeste e rendeste-te ao Principe que já te tinha conquistado, mas a batalha continuou e acabou por pender para o lado oposto. Recusaste a rendição e eu apoiei-te. Assinou-se o acordo diplomático com o Principe. As feridas deveriam sarar e pronto, mas não.
A dor dessa batalha estava à vista de quem quisesse ver. Eu devia ter sido melhor aliada e falhei. Os meses passaram e o Principe, por amor, não desistiu. E tu, por amor, choravas. E eu, por amor, não soube (quis?) dar-te a mão. Felizmente, o nosso batalhão tem um comandante que soube onde e quando intervir. Eu, confusa, fui egoísta. Fui infantil. Estive mal, admito.
O nosso comandante sugere um ataque surpresa que por certo iria resultar numa vitória apoteótica. Eu hesitei "mais vale jogar pelo seguro... certo?" Errado. Tão errado.
(Sabes, os teus olhos brilharam quando ela disse "se não fores vais ficar sempre com a dúvida suspensa..." Eu vi e não disse nada)
Nos meses que se seguiram a batalha foi feroz. Tu empunhaste o teu amor e lutaste com garra. Eu devia ter lutado ao teu lado, as três mosqueteiras, mas acabei por refugiar-me num comportamento birrento de que não me orgulho. Tu merecias mais, meu anjo, agora vejo isso.
Nunca esteve em causa aquilo que somos uma para a outra e eu sabia. Nunca houve o risco de te perder e eu sabia. Mas havia o risco de perderes o teu Principe... e eu... sabia disso também...
Vi o teu dilema e disse-te "vai" da maneira menos necessária para a ocasião. Fui má amiga no momento do conflito em que mais precisaste de mim.
É por isso que, apesar de o detestares, tenho que dizer:

Desculpa moradinhas. Desculpa não ter posto a tua felicidade à frente da minha. Desculpa não ter visto que a tua felicidade é também a minha. Desculpa-me.
Ontem finalmente saí do buraco onde me enfiei e disse-te que o que me vai na alma. Finalmente a batalha foi ganha. E, com ela, a guerra.
Hoje é o "dia D" para ti e para o teu Principe. Finalmente o amor venceu!
O teu beijo eterno espera-te. A tua vida amplia-se. Atira-te a esse amor sem reservas e sem dúvidas. Lutaste com ele, contra ele e por ele. Está na hora de ires para junto do teu Principe e, olhos nos olhos, reclamarem o amor que tanto merecem.
A nossa amizade estende-se até onde for preciso.
Tua, SEMPRE,
Claudia

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Turbilhão mental


"O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos
"


É este o meu estado de espírito hoje...
Obrigada Fernando. Quando me faltam as palavras, há sempre um lado de ti que vem em meu auxílio. Hoje foi o Álvaro, amanhã logo se vê.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

brrrrrrrrrr...


ESTÁ FRIO BOLAS!!!!





A bem dizer, já é tempo de o Inverno dar de si e começar a dar lugar a um calorzinho que faça lembrar os tempos mornos que todos esperamos, ARRE!!!
Isto de andar embrulhada em mantas, aquecimentos sempre a bombar, as pontas dos dedos frias, o pingo no nariz mesmo sem constipações à vista e as meias que de tão grossas quase não cabem nas pantufas (peludas, claro, directamente da Serra da Estrela sem passar por comércio intermediário), é desesperante (esta palavra existe, certo?)!!!!!
Ainda por cima, temos que levar com a ironia dos dias de Sol deslumbrante, que só acentua a descida da temperatura! Frio! Frio! Frio!

Oh dias de calor

A nós vinde que por vós ansiamos
Levai daqui as frentes frias
Que nos torturam há dias e dias
e que tão pacientemente aturamos

Chega de chás e torradas
Queremos cerveja em esplanadas
Gelados com especial sabor
Caipiroskas ao Sol pôr

As roupas simples e diminutas
Os gajos que vão às p... (oops, não era isto...)
Os gajos que vão às frutas
Porque não há sangria sem tal
Neste nosso Portugal

Fico-me por aqui
Neste lamento piroso
O calor virá aí
Esperado e gorduroso.


Temperaturas hoje para Lisboa: Max: 14º Min: 6º
(Isto admite-se??? Deviam ser banidas todas as temperaturas abaixo dos 15º. Nesse referendo eu voto SIM!!!)

Bah.
Boas mantas para todos.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Ano Novo... Vida nova?...


E eis que ele está aí!
Explosivo!
Expectante!
Bombástico!
Electrizante!
Ele é...

... ...

O ANO DE 2007!!!!!!!!!!

Este é o ano em que todas as aventuras chegam ao seu clímax. É o ano em que será posta à prova a nossa coragem, determinação e, acima de tudo, a nossa maturidade.

VENHA ELE!!!! IIIIIIIIIIIIIIIIIHHHHHHHHHHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

FELIZ ANO NOVO!! BYE BYE ANO VELHO!!!

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Explicações




A falta de palavras no meu blog tem sido uma constante e é uma das minhas resoluções para o próximo ano mudar isso. Também não me esqueci dos desafios que me lançaste, minha gaja, e prometo que vou publicar a minha lista. Por enquanto o trabalho não me deixa muita margem de manobra, mas não quero deixar de desejar um EXCELENTE NATAL a todos!!!

quarta-feira, novembro 22, 2006

... ... ...


A minha fada enfeitiçou-me. Foi há muito tempo, mas o feitiço era forte. Um daqueles "para sempre" que são tão raros e tão difíceis. A minha fada é muito talentosa. Especialíssima.
A luz dela brilha no escuro que tenho, permanentemente. Mesmo quando ela própria se sente escurecer, em mim ela nunca se apaga.


Hoje foi a sério. Senti-o mais tarde, deviam ser uma seis horas da tarde. Anoitecia.
Tenho no coração um sentimento esquisito. Agora já é de noite.


Se soubesses há quanto tempo estou em frente a este teclado a tentar verbalizar o que tenho aqui...
Não sei descrever.

Não é triste que estou, porque um amigo não se entristece com a felicidade dos seus. Não é contente, porque um amigo nunca se alegra por ver um dos seus partir. Então em que é que ficamos? (passou-se quase uma hora e ainda não consegui escrever três frases sem as apagar a seguir. Isto não é fácil.)

(mais de uma hora... tic-tac-tic-tac...)

Não consigo.
Tenho que digerir isto melhor.
Não me interpretes mal, tomaste a decisão certa, minha fada, mas ver as duas longe de mim é um conceito que ainda não encaixei.
Acho que é agora que vou chorar. Perdoa-me.

Amanhã estarei recomposta.
Tens-me para sempre.

Em jeito de post scriptum digo-te o seguinte: eu conheço o amor, vivo-o todos os dias e todos os dias estou grata por tê-lo encontrado. Ia até ao fim do mundo pelo meu amor. Não há nada que se compare a esse sentimento arrebatador, nem ninguém que substitua a pessoa que amamos. Por isso, é claro que estou feliz por ti, pela tua coragem. Desejei que decidisses ir, porque o amor é demasiado valioso para se deitar a perder. E porque quero ver-te feliz. E depois, o que é que são uns milhares de kms entre melhores amigas, certo?

E nisto são dez da noite. Estou à frente da besta desde as 19h45.









sábado, novembro 11, 2006

À tua saúde!

Este foi o jantar:


.Perna de porco com castanhas (uma trabalheira, não te digo nem te conto...)
.Puré de batata (à séria, nada de pré confeccionados)
.Legumes E salada (ViVAM OS VEGETAIS!) .Pêssego (para dar um toque original. (o;)

Claro que eu não comi aquilo que me deu mais trabalho (mas cheirava bem, juro!). Contentei-me com um folhadinho de soja, também cozinhado por moi même, que estava uma maravilha.


Depois veio...






O BRINDE! EIA! EIA!

Também houve bolo de chocolate, com velas e tudo, que soprámos ao mesmo tempo depois de te cantar os Parabéns, mas se soubesses as voltas que eu já dei para tentar por as fotografias na ordem (e posição!) que quero... Estas coisas de posts e blogs são do catano, ARRE!!!

Portanto não leves a mal, mas este post fica por aqui. Com a certeza que foi um jantar a pensar em ti, Azuloidezinha!

Beijos! Beijos!

quarta-feira, novembro 08, 2006

Parabéns Azuloide!



Sabes, houve um tempo em que tudo parecia promissor. Estávamos a crescer, a construir isto que somos. Afiávamos as nossas espadas para lutar pela vida que queríamos. Tudo parecia possível, tudo era uma aventura e tudo era vivido com uma intensidade (quase) irreal. Não fazíamos ideia do que o futuro nos reservava, mas com certeza seria algo grande! Por Deus, faríamos a diferença!
Talvez por isso escrever fosse mais fácil. Escrever para ti era tão fácil.

Hoje quero voltar a dizer-te algo especial, mas chegámos àquele ponto onde as palavras são só uma espécie de decoração. Somos amigas. Somos cúmplices. Somos tanto, que as frases emaranham-se na minha cabeça e acabo a dizer disparates.
Somos muito mais do que as palavras poderão ilustrar.
Houve um tempo em que esta amizade parecia infinita, atirei-me ao teu pescoço para um abraço eterno, esforcei-me para levar longe essa amizade que começava. E sabes que mais? Esta amizade continua infinita, este abraço ainda te envolve e nem este longe que nos separa pode impedir-nos de chegar ainda mais longe com aquilo que nos une.

Fazes anos hoje. Se calhar não seriam estas as palavras ideais para um postal de aniversário, mas quero que saibas o que tenho cá dentro. E entre outras coisas, tenho-te a ti.
Os festejos estão na calha, as velas preparadas, e as goelas afinadas para essa balada inspiradora "Parabéns a vocêêê..."! No entanto... Só que... mas...
Tu não estás aqui. De carne e osso. E isso faz toda a diferença.

Olhando para tudo o que nos trouxe até aqui, fica claro que as nossas ambições iniciais não foram em vão. Caso contrário, esta dor de não estares aqui não seria tão perturbante. Aspirávamos à grandeza, e construímo-la todos os dias. Queríamos fazer a diferença, e a verdade é que não sei que tipo de pessoa seria hoje se não tivéssemos cruzado caminhos. Bendito IAE!
No entanto, não te iludas, é necessário manter a posição en garde. A vida já te mostrou que as batalhas difíceis chegam quando menos se espera, apanham-nos pelos flancos e às vezes abalam-nos até ao ponto crítico. Por algum motivo, a parte mais complexa da tua biografia pessoal está só a começar. Atira-te a eles, mulher!

Tudo isto para te dizer o que já sabes: Estou aqui, mas trago-te sempre comigo. Tentarei ser nos próximos trinta mais do que fui nestes primeiros. Adoro-te com tanta força, que se me contraem os músculos de saudades tuas. Principalmente hoje, o dia do teu aniversário.

Parabéns minha Azuloidezinha! Gosto-te à BRAVA!!!!!!!

Tua,
Cláudia